domingo, 15 de junho de 2008

Carga horária de trabalho


Leitores,
Para inaugurar as reflexões trago um assunto "polêmico":

Segue trecho de matéria publicado na Folha de SP em 11/06/2008: Europeus podem trabalhar até 65 horas semanais, dizem ministros
Os 27 países da União Européia mantiveram ontem o limite de 48 horas semanais de trabalho, mas fizeram a concessão de permitir que o Reino Unido, ou qualquer outro Estado-membro, continue a praticar a livre negociação entre assalariados e empregadores, o que pode elevar o teto semanal a 60 ou a até 65 horas.
A questão é objeto de debates passionais que impediram um acordo desde 1993, quando Londres se apegou ao princípio da livre negociação por categoria de trabalhadores e disse que prosseguiria aplicando suas próprias diretrizes.
Não que os empregadores britânicos pratiquem o regime semi-escravo que vigorava em suas fábricas no século 19. O teto de 65 horas se aplica às profissões médicas, para as quais são computadas as horas de inatividade nos plantões.
A Espanha liderou o bloco de países indignados com a decisão tomada em Luxemburgo, tarde da noite de segunda-feira. O chefe da diplomacia local, Miguel Ángel Moratinos, disse que seu país tentará impedir que a norma seja aprovada pelo Parlamento Europeu. Bélgica, Grécia, Hungria e Chipre se alinharam a Madri, mas sem o peso suficiente para formar uma minoria de bloqueio à deliberação. A França e a Itália integravam esse grupo, mas mudaram de lado.

Para pensar: Você como médico(a) do trabalho, promotor(a) da saúde acredita que a carga horária de trabalho é fator condicionante do processo saúde-doença? Já passou por experiências nas quais a carga horária foi fator protetor? e fator de risco?

Um comentário:

Leonardo Costenaro Sato disse...

concordo que o excesso da carga de trabalho predispoe a acidentes e atualmente em época de NTEP, isso deve ser evitado nas empresas, ou minimizado, atraves de escalas de rodizio.