Na reportagem de Raquel Bocado, publicada na Folha de São Paulo-caderno de empregos, em 21 de junho lemos que
"Os bônus recebidos pelos executivos estão ligados a uma série de fatores, como desenvolvimento de competências e resultados apresentados. Mas há empresas que têm colocado outro quesito na lista: a saúde.
Após o check-up anual, os profissionais recebem uma avaliação com informações como doenças cardiovasculares, sobrepeso e hipertensão. Essa é a base para que médicos estabeleçam o que pode ser melhorado -e incluam essas diretrizes na avaliação do executivo."
A matéria traz ainda depoimentos de gestores e funcionários que apóiam tal estratégia como também sinaliza a oposição feita por alguns especialistas na área.
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Um comentário:
Penso que atrelar a participação de funcionários em programas de Promoção da Saúde a ganhos financeiros não seja a melhor alternativa. Esse tipo de ação pode coagir pessoas que não estão no grau de motivação adequado a participarem dos programas apenas visando os ganhos financeiros. Isso não apenas não trará os resultados esperados mas também contribuirá para o descrédito dos programas frente aos funcionários.
Pequenas vantagens (sair mais cedo do trabalho para frequentar academias, por exemplo) podem ser pensadas e implantadas, mas com muito cuidado.
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