quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Leitores,

No 5o fórum da ABPS, 5/12/08, pudemos discutir como a promoção da saúde é Responsabilidade Social.
Um dos aspectos, levantado pela prof Maria de Fatima e Silva, foi a necessidade de convivermos coma diversidade e aprendermos com ela! POis bem, a inclusão de portadores de necessidades especiais no ambiente de trabalho é uma das formas de experimentar a diversidade, contudo....De acordo com dados da Rais 2007, portadores de deficiência representam menos de 1% dos empregos formais.

Pela primeira vez o Ministério do Trabalho e Emprego divulgou o resultado da inserção de portadores de deficiência no mercado formal de trabalho através dos dados da RAIS - Relação Anual de Informações Sociais.

De acordo com os números de 2007, do total de 37,6 milhões de vínculos empregatícios formais, 348,8 mil foram declarados como portadores de necessidades especiais, menos de 1% do contingente de empregos formais no Brasil.

Destes 348,8 mil trabalhadores portadores de necessidades especiais, 50,28% são deficientes físicos, 28,16% auditivos, 2,95% visuais, 2,41% mentais e 1,67% portadores de deficiências múltiplas. Foram declarados 14,02% empregados na situação de reabilitados.

O ministro do Trabalho e Emprego Carlos Lupi ressaltou a importância dos dados divulgados, por se tratarem de uma radiografia real do país, uma vez que a Rais não é uma pesquisa e sim dados reais fornecidos por todos os estabelecimentos do Brasil.

Com relação a gênero, os dados mostram que os homens têm uma maior representatividade em todos os tipos de deficiência, com uma participação em média de 62,76%. No caso dos portadores de deficiência física, o percentual de participação masculina é de 60,11%, sendo de 63,47% no que se refere à deficiência auditiva, 65,97% à visual, 72,6% às mentais e 69,4% às múltiplas.

Os dados da Rais 2007 evidenciam que a remuneração média recebida pelos trabalhadores portadores de necessidades especiais é de R$ 1.389,66, os assalariados com deficiência auditiva são aqueles que recebem a maior remuneração dentre os diversos tipos de deficiência (R$ 1.845,09).

A Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) é um Registro Administrativo criado pelo Decreto nº 76.900/75, com declaração anual e obrigatória para todos os estabelecimentos existentes no território nacional. As informações captadas sobre o mercado de trabalho formal referem-se aos empregados Celetistas, Estatutários, Avulsos, Temporários, dentre outros, segundo remuneração, grau de instrução, ocupação, nacionalidade e informações dos estabelecimentos relativos à atividade econômica, área geográfica, etc.

Criada com fins operacionais/fiscalizadores e estatísticos, atualmente a principal função operacional da Rais é identificar os trabalhadores com direito ao recebimento do benefício do Abono Salarial. Em 2007, foram identificados 15,129 milhões de trabalhadores com direito ao benefício ante 14,189 milhões em 2006.

As informações da RAIS reforçam a importancia do cumprimento da Lei de Cotas, oficialmente denominada Lei 8.213/ 1991, que determina que as empresas que possuem a partir de 100 empregados cumpram uma cota, proporcional ao seu tamanho, com cargos para trabalhadores reabilitados ou pessoas com deficiência. Assim, empresas com até 200 empregados devem reservar 2% de seu quadro para atender à Lei. De 201 a 500 trabalhadores, 3%. De 501 a mil funcionários, 4%. De 1.001 em diante, 5%.

Dados do Censo 2000, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelaram que 14,5% da população brasileira é portadora de, pelo menos, uma deficiências. A maior proporção se encontra no Nordeste (16,8%) e a menor, no Sudeste (13,1%). Dos 9 milhões de portadores de deficiência que trabalham, 5,6 milhões são homens e 3,5 milhões, mulheres. Mais da metade (4,9 milhões) ganha até dois salários mínimos. A maior proporção das pessoas deficientes que trabalham (31,5%) são de trabalhadores no setor de serviços ou vendedores do comércio.

Fonte: Assessoria de Imprensa do MTE

domingo, 30 de novembro de 2008

De forma geral, a educação no mundo inteiro passa por uma transformação drástica. Segundo Meister (1999), o aluno “tradicional” de 18 a 24 anos, que há vinte anos atrás respondia por 80% do mercado de educação, hoje representa apenas 56% daqueles que buscam obter educação superior. Contudo, o adulto “profissional”, parece responder por 44% do mercado educacional, sendo que deverá ser o segmento de maior crescimento do mercado de educação de nível superior no século vinte e um.
Pressionadas pela concorrência e pela velocidade das mudanças, as empresas alegam que a universidade tradicional não prepara com eficácia os profissionais para o mercado. Incrementando a aprendizagem organizacional, são criadas universidades corporativas (UC) como valiosos espaços de gestão do conhecimento e desenvolvimento das competências e habilidades, imprescindíveis aos negócios da empresa.
Confira no 5o Forum Brasileiro de Promoção da Saúde (Promover saúde é responsabilidade social?), dia 5 de dezembro, um case sobre educação corporativa.
http://www.abps.org.br/5forum/5forum_email_novo.htm

domingo, 9 de novembro de 2008

Promoção da Saúde e Responsabilidade social

5º FÓRUM BRASILEIRO DE PROMOÇÃO DA SAÚDE – ABPS
FUNDACENTRO – 5 de Dezembro de 2008

TEMA: PROMOVER SAÚDE É RESPONSABILIDADE SOCIAL ?
8:30 Serviços de Secretaria e Café da Manhã de Boas-Vindas
9:00 Abertura Oficial do Evento – Expectativas / Agenda do dia
Dr. Mario Ferreira Junior
Presidente da Associação Brasileira de Promoção da Saúde – ABPS
9:20 CPS Cine Pipoca Saudável
9:30 Painel 1 – CONCEITOS
O que é Responsabilidade Social ? Tana Bassi (3º. Setor)
Benefícios da Responsabilidade Social – Dr. Guilherme Hanna (Advogado)
Interface Responsabilidade Social (RS) e Promoção da Saúde (PS) – Dra. Ana Claudia Camargo
12:30 Almoço de Confraternização no Local com CPS – Cine Pipoca Saudável
14:00 Painel 2 – DINAMICA EM GRUPO
Coordenação – Equipe ABPS
15:00 Painel 3 – APRESENTAÇÃO DE CASOS
Exemplos de Interface PS e RS
Inclusão de Portadores de Necessidades Especiais - Maria de Fátima e Silva
Educação Empresarial - Marcos Ueda
RS em Planos de Saúde - Dra. Rosa Nicolau Rocha
16:00 Sessão de Perguntas
Mediadora - Tana Bassi
16:30 – 17:00 Síntese do Trabalho
Dra. Ana Claudia Camargo

Evento exclusivo para associados da ABPS. Associe-se (www.abps.org.br) e participe!

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

oportunidades de promoção da saúde e responsabilidade social

Prezados,

Responsabilidade social é um tema importante no ambiente de trabalho.
Segue link ilstrativo sobre a audiodescrição

http://www.audiodescricao.com.br/www/index.html

A audiodescrição é o recurso que permite a inclusão de pessoas com deficiência visual em cinema, teatro e programas de televisão. No Brasil, segundo dados do IBGE, existem aproximadamente 16,5 milhões de pessoas com deficiência visual total e parcial, que encontram-se excluídos da experiência audiovisual e cênica.

Outra dica: começaram as incrições para o curso de especialização em promoção da saúde na FMUSP.http://www.abps.org.br/ps_2009_email.htm

sábado, 18 de outubro de 2008

Saúde do Homem


Prezados leitores,

A promoção da saúde é uma oportunidade de expandir o olhar na atenção a saúde do trabalhador. Confiram abaixo "raio X " da saúde dos homens divulgada pelo ministério da saúde.
Raio-X Saúde do Homem
As principais enfermidades e agravos à saúde do homem entre 2005 e 2007.
1º lugar – Causas Externas
* Em 2005, 78% dos óbitos foram por causas externas
1º - Acidentes com transporte
2º - Lesões autoprovocadas voluntariamente
3º - Agressões

2º lugar – Doenças do Aparelho Circulatório

3º lugar – Tumores
1º - Aparelho digestivo (lábio, cavidade oral e faringe; câncer de estômago, câncer de colon e câncer de esôfago)
2º - Aparelho respiratório (câncer de laringe)
3º - Aparelho Urinário (câncer de próstata)

4º lugar – Doenças do Aparelho Digestivo
1º - Doenças do Fígado (Doença alcoólica 46%; Fibrose e Cirrose 36% e 18% outras doenças do fígado)

5º lugar – Doenças do Aparelho Respiratório
1º - Câncer de Pulmão, Traquéia e Brônquios
2º - Pneumonias – 43% das internações
3º - Doenças pulmonares obstrutivas crônicas – 12% das internações
4º - Asma – 11% das internações
5º - Tuberculose – 5% das internações


No documento-base "Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (princípios e diretrizes)" divulgado na internet, o Ministério da Saúde relaciona das diretrizes e quais deverão ser as principais responsabilidades da União, dos estados e municípios na oferta de serviços voltados à melhoria das condições de saúde da população masculina. Entre os diversos objetivos, está o de implantar e estimular, nos serviços públicos e privados, uma rede de atenção à saúde do homem. Ampliar, por meio da educação, o acesso dos homens às informações sobre as medidas preventivas contra os agravos e enfermidades que afetam a população masculina, destacando seus direitos sexuais e reprodutivos.

A proposta do ministério prevê ainda a atenção integral à saúde do homem nas populações indígenas, negras, quilombolas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, trabalhadores rurais, deficientes, em situação de risco e carcerária, desenvolvendo estratégias voltadas para a promoção da equidade para distintos grupos sociais.

Vejam no blog da abps (http://blogabps.blogspot.com), informações sobre a 6a turma do curso de práticas de promoção da saúde promovido na FMUSP

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Homenagem


A ABPS - Associação Brasileira de Promoção da Saúde tem no Dr. Bernardo Bedrikow o seu Sócio-Fundador N.º 1, uma honra da qual sempre nos orgulharemos, a de ter contado desde o início com o apoio incondicional e ativo do homem, educador e médico, que, com carisma e dedicação, fez da competência e do respeito as bases de seus contatos humanos e profissionais.

Esperamos continuar à altura de seus ensinamentos, de seu sereno aconselhamento, de seu firme propósito de trabalhar com paixão pelo definitivo bem-estar das pessoas, e assim perpetuar sua história e carreira através de nós mesmos.

Juntamo-nos aos muitos que já expressaram suas homenagens, mas queremos reafirmar ao querido mestre Dr. Bernardo o nosso imenso agradecimento por tudo que nos deu!

sábado, 6 de setembro de 2008

FORUM PRESENÇA ANAMT

ANOTEM NA AGENDA:
Dia 3 de outubro, sexta feira, no forum de presença ANAMT, teremos uma mesa sobre promoção da saúde

Praticas de Promoção da Saúde nos Ambientes de Trabalho

Coordenador: Mario Ferreira – Presidente da Comissão Técnica de Promoção de Saúde

Expositores:

A Política Nacional de Promoção da Saúde
Adriana Miranda de Castro – Ministério da Saúde

A experiência da AVON
Roberto Tunala

A experiência da STS - Sistema Total de Saúde com Promoção de Saúde em Pequenas e Médias Empresas
Rosa Nicolau Rocha

Promoção de Saúde em local de trabalho
Márcia Bandini

Participem!

MAndem sugestões d etema pelo e-mail abpsanamt@gmail.com

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Reflexão Contribuição

Já que é tempo de reflexão, também gostaria de propor uma : O modelo de Promoção de Saúde em Empresa hoje é paternalista demais ?
Creio que quase todas as discussões hoje sobre os modelos de Promoção de Saúde no ambiente de trabalho indicam que devemos "aproveitar " a necessidade legal da realização do Exame Médico Periódico e incluirmos medidas de Promoção de Saúde durante esta consulta; Formamos aí um vínculo entre a necessidade legal da empresa e a saúde do seu colaborador;
Não é raro , ao estarmos fazendo exame de admissão, ouvirmos frases como : " Sabe o que é, doutor - eu trabalhava numa empresa ótima, e todo ano durante o Periódico eu fazia um monte de exames ; Mas, desde que saí da empresa, há 3 anos, não fiz mais nada .... Espero que, se for admitido nesta empresa, eu volte a cuidar da minha saúde "
Parece que o vínculo saúde-empresa acaba gerando o pensamento que é atribuição da empresa cuidar da saúde - estando fora da empresa o cuidar da saúde fica de lado; E não é uma questão de custo ( fora da empresa-desempregado- sem recursos ), pois muitos deixaram a empresa para tentar algo diferente que até deu certo em termos financeiros, mas não fizeram nada em relação a saúde....
Enfim, para não me estender muito, será que não haveria maneira para que a Promoção de Saúde no ambiente de trabalho criasse a consciência de que há necessidade de se cuidar da saúde, independente do vínculo empregatício - e não fortalecer, como muitas vezes ocorre, que cuidar da saúde é responsabilidade da empresa ?

Claudio Mekler
Memrbro do Comitê de promoção da saúde da ANAMT

domingo, 17 de agosto de 2008

Promoção da saúde é responsabilidade social?

Leitores e Leitoras

Esta quinzena gostaria de sugerir uma reflexão: a inclusão de portadores de deficinência no ambiente de trabalho é uima medida de promoção da saúde? de responsabilidade social???

Para aquecer, transcrevo trecho de matéria publicada no caderno Dinheiro da Folha de SP, edição de 3 de agosto (FÁTIMA FERNANDES e CLAUDIA ROLLI)
"A cada 20 minutos, a rádio interna da rede de supermercados Sonda interrompe sua programação musical para solicitar aos clientes que indiquem pessoas com alguma deficiência para trabalhar na empresa.
O apelo feito ao consumidor, que se repete nas 18 lojas do Sonda, é uma das ações da rede de supermercados para tentar cumprir a lei 8.213, de 1991, que estabelece para as empresas cotas (2% a 5% sobre o total de funcionários) para a contratação de pessoas com deficiência.
A Lei de Cotas, que completou 17 anos em julho, não é cumprida pela maioria das empresas dos setores industrial, bancário e comercial.
O comércio paulista inseriu 12.416 pessoas com deficiência no mercado de trabalho de 2001 a abril deste ano -31% do total de vagas (40.215) que o setor precisa criar para cumprir a lei. Na indústria, foram preenchidas 40,5% das vagas necessárias, e, nos bancos, 53,5%.
Para escapar de multas do Ministério do Trabalho, que variam de R$ 1.254,89 a R$ 125.487,95 pelo não-cumprimento da lei, as empresas firmam TACs (Termos de Ajustamento de Conduta) com o Ministério Público do Trabalho nos quais se comprometem a contratar pessoas com deficiência em determinado período, geralmente dois anos.
O argumento das empresas é que não conseguem cumprir as cotas porque não encontram essa mão-de-obra. Mais: dizem que, como as pessoas com deficiência recebem um salário mínimo por mês, ficam sem estímulo para trabalhar, já que perdem o benefício. Segundo o IBGE, o Brasil tem 25 milhões de pessoas com deficiência."

Temos nova enquete no ar!
Sugstões podem ser feitas por e-mail também: abpsanamt@gmail.com

sábado, 9 de agosto de 2008

Curso Básico de aconselhadores em promoção da saúde


A ABPS é o resultado de uma vivência prática baseada em conceitos científicos modernos sobre Promoção da Saúde que visa a unir profissionais de todas as áreas, e mesmo não profissionais, interessados em se aprimorar e manter-se atualizados e atuantes nesse novo e promissor campo de atuação: a Promoção da saúde.
O curso é uma oportunidade de aproximação com conteúdos e equipe interdisciplinar!
para mais informações clique sobre a figura.

Conseguimos descontos de 20% para associados ANAMT!!!

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Sucesso de programa de saúde depende de exemplo


Leitores, os programas de promoção da saúde em empresas são estratégias promissoras.


Segue reportagem de MARIA CAROLINA NOMURA publicada em 15/06/2008, na Folha de SP/ Suplemento de emprego

"Campanhas antitabagistas e para controle da pressão arterial dos funcionários foram os programas de promoção à saúde e prevenção de doenças que mais cresceram em 2007, de acordo com a pesquisa anual de benefícios corporativos Marsh-Mercer, realizada com 255 empresas em novembro passado.
Comparada com 2006, a adesão de empresas a campanhas contra o fumo aumentou em 5%; as iniciativas de controle de pressão arterial, em 7%.
Para a psicóloga Heloísa Caiuby Coutinho, consultora da Across RH, que desenvolveu há quatro anos o programa antitabagista "Quit For Life" (ou "largue por toda a vida"), as empresas começaram a perceber como um funcionário que não é saudável pode ser caro.
"A produção do empregado fumante é menor, seu seguro-saúde é mais caro e ele perde muito tempo indo ao fumódromo. Os ciclos de doenças duram mais e, conseqüentemente, o número de faltas é maior", enumera a consultora.

Mas, apesar de as empresas terem conhecimento dos malefícios do cigarro, a implementação de programas de promoção de saúde não é fácil, segundo Coutinho. "A empresa oferece a oportunidade, mas a vontade de parar de fumar ou de reeducar a alimentação depende de cada um", afirma.
Foi o caso da assistente de marketing da Philips Maria de Fátima Ferreira, que fumou durante 20 anos. "Estou na empresa há 27 anos e só percebi que existia esse programa quando realmente quis parar de fumar. Tomei remédio e fiz acupuntura", conta Ferreira, que há três anos não fuma.
Para André Luis Amaral, diretor de RH da Contém 1g, o estímulo para os funcionários ingressarem nos programas de saúde depende do resultado apresentado pelas pessoas que já passaram por eles.
"Como lidamos com maquiagem e 98% dos funcionários são mulheres, focamos na prevenção contra a obesidade. Já há pessoas que tiveram redução do peso, e isso estimula outras."
Na siderúrgica ArcelorMittal Brasil, em 1992, 34,5% dos empregados eram fumantes, de acordo com Fernando Ronchi, presidente do comitê de saúde da ArcelorMittal Américas do Sul e Central. "Mantemos programas específicos para a saúde. Hoje, 1,6% dos 4.300 empregados fumam e o índice de absenteísmo é de 0,4%."
Em 1999, os programas da empresa foram estendidos para as famílias dos funcionários."

Qual a experiência de vocês com ações coletivas de promoção da saúde? O que é importante pesquisar na fase de estruturação do programa?

domingo, 15 de junho de 2008

Carga horária de trabalho


Leitores,
Para inaugurar as reflexões trago um assunto "polêmico":

Segue trecho de matéria publicado na Folha de SP em 11/06/2008: Europeus podem trabalhar até 65 horas semanais, dizem ministros
Os 27 países da União Européia mantiveram ontem o limite de 48 horas semanais de trabalho, mas fizeram a concessão de permitir que o Reino Unido, ou qualquer outro Estado-membro, continue a praticar a livre negociação entre assalariados e empregadores, o que pode elevar o teto semanal a 60 ou a até 65 horas.
A questão é objeto de debates passionais que impediram um acordo desde 1993, quando Londres se apegou ao princípio da livre negociação por categoria de trabalhadores e disse que prosseguiria aplicando suas próprias diretrizes.
Não que os empregadores britânicos pratiquem o regime semi-escravo que vigorava em suas fábricas no século 19. O teto de 65 horas se aplica às profissões médicas, para as quais são computadas as horas de inatividade nos plantões.
A Espanha liderou o bloco de países indignados com a decisão tomada em Luxemburgo, tarde da noite de segunda-feira. O chefe da diplomacia local, Miguel Ángel Moratinos, disse que seu país tentará impedir que a norma seja aprovada pelo Parlamento Europeu. Bélgica, Grécia, Hungria e Chipre se alinharam a Madri, mas sem o peso suficiente para formar uma minoria de bloqueio à deliberação. A França e a Itália integravam esse grupo, mas mudaram de lado.

Para pensar: Você como médico(a) do trabalho, promotor(a) da saúde acredita que a carga horária de trabalho é fator condicionante do processo saúde-doença? Já passou por experiências nas quais a carga horária foi fator protetor? e fator de risco?